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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Alan Rickman - Always



Infelizmente hoje recebemos a triste notícia de que Alan Rickman, famoso por interpretar o professor Severus Snape nas adaptações da série de livros Harry Potter, faleceu depois de uma grande luta contra o câncer.
Aos 69 anos, depois de deixar uma legião de fãs e potterheads de coração partido, o nosso eterno Ranhozo acolheu a morte como uma velha amiga, e, como iguais, partiram dessa vida.


Tenho certeza que seu legado não irá terminar por aqui, e quando tivermos 80 anos iremos nos lembrar, nesse mesmo dia, da lenda que ele foi, e iremos chorar por sua morte. Então alguém dirá "Depois de todo esse tempo?", e responderemos "Sempre."



Infelizmente temos que dizer adeus ao homem mais corajoso que já conhecemos.
Era pra ser always, professor.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

[SPOILER] Morte de Tris em Convergente e "De qual distrito você é?" (Jogos Vorazes)

Estou para fazer essa postagem à muito tempo, mas acabei me inspirando depois de uma discussão em uma página de sagas (discussão saudável ok? Sem treta) e uma conversa que eu tive esses dias com a Morena.
Então temos dois pontos a serem discutidos.
1- A morte de Tris em Convergente.

Já vi bilhões de pessoas reclamando disso, dizendo que ela "merecia uma morte mais digna". Então vamos puxar uma linha de uma frase de um dos meus maridos secretos (Friedrich Nietzsche), ele disse "Bendito será o dia em que o homem esteja entre o animal e o super homem". O que eu entendo disso é: Bendito será o dia em que o ser humano deixe de ficar abaixo dos animais, e fique entre eles e o super homem, porque disso não vai passar. Vejamos, o super homem foi criado para ser um humano perfeito. E a humanidade jamais vai chegar a esse nível, então quer dizer, basicamente, que o ser humano nunca vai alcançar a perfeição.
Ok, agora voltando a divergente. Quem leu os três livros sabe como se formaram as facções, o que se resume em: quando eles tentaram deixar o ser humano perfeito, e todos sabemos que isso não deu nem um pouco certo.
Então vamos avançar ainda mais e focar já na nossa personagem principal: Tris.
No inicio do livro Divergente ela era uma mocinha que queria conhecer mais da vida sem as regras que sua facção abrigava, então ela acabou escolhendo a Audácia. Como toda jovem ela queria provar para si mesma que era corajosa e forte, e sair da mesmice da abnegação. Então ela acaba descobrindo que é uma divergente e tem toda aquela história de se esconder e tudo mais. Isso todos nós já sabemos, mas vamos aos fatos:
A) Ela é uma adolescente.
B) Ela é impulsiva e controlada pelo que ela acha certo.
C) Ela não é o super-homem.
Então adiantando um pouco a história, já em convergente, quando ela decide ir no lugar de Caleb para ter o seu momento heróico e salvar seu irmão. Então por ser divergente o soro que estava protegendo a sala não afeta ela. ISSO É UM FATO BIOLÓGICO.  Quem já teve alguma aula de biologia e estudou cruzamentos deve ter alguma noção do que eu estou falando.
Fatores biológicos não são super poderes gente, o fato de ela ter sobrevivido ao soro não torna ela uma super heroína nem nada do tipo. Só prova o fato de que os soros não funcionam em divergentes por fatores biológicos.
Então isso não faz dela imortal, apenas uma finnik sorte (entendam a referência).
Depois disso ela teve o azar de levar um tiro fatal. E AINDA CRUCIFICAM A MULHER POR ELA TER MORRIDO.
Voltando ao fato A de ela ser uma adolescente. O corpo dela não é blindado nem algo do tipo. Ela é uma adolescente, com um corpo frágil e despreparado, e mesmo com o treinamento maromba da audácia, o Way não protege de balas.
"Ah, mas a Verônica poderia ter posto uma morte mais digna"
Sabe por quê ela não fez a Tris morrer pulando de um helicóptero em chamas ou ago do tipo?
Realidade gente!
Quantas pessoas morrem baleadas? Isso é a coisa mais normal e humana do mundo!
Isso poderia acontecer com você, com seu vizinho, com seu papagaio e etc.
Uma morte mais digna pra que? Olha tudo o que ela fez? Os atos de uma lenda não são contadas na sua morte, e sim no que ela fez em vida. Para que ela não morra, e sim descanse em busca de um propósito maior para os que ficaram.
A Tris é humana como todos nós, é frágil como todos nós e pode muito bem morrer baleada, por que isso não é uma morte 'não digna'. Isso é uma morte real.




Ok, agora vamos ao fator 2:
"Qual distrito você é?" - Jogos vorazes.


Quem nunca viu uma página publicando alguma coisa assim ou um grupo que atire a primeira pedra, ou melhor, que atire a primeira bala de metralhadora.
Vamos la gente?! Ninguém para pra pensar na mensagem que o livro quer passar não?
Isso é uma DISTOPIA. O que, basicamente, significa: Um livro contando o que pode acontecer se o ser humano fizer X coisas.
No início do livro Jogos Vorazes diz que à cerca de 74 anos os distritos de Panem se rebelaram contra a capital., mas nos final do conflito eles foram reprimidos e derrotados, dando inicio aos Jogos Vorazes.

Em minha opinião isso foi somente um álibi para mostrar o que a Suzane queria realmente passar com essa história.
Gente, nós somos a capital.
Por que vocês foram assistir ao filme nos cinemas, ou por que leram o livro?
Por causa das mortes, por causa do sangue. Por causa do romance, por causa das partes fofas.
Por que a capital assiste aos Jogos vorazes como um BBB do capiroto?
Por causa das mortes, por causa do sangue. Porque as pessoas gostam de ver guerra, gostam de ver discórdia, gostam de ver gente se matando.
Por que a capital deixou a Katniss e o Peeta vivos no final?
Por causa do romance, por causa das partes fofas. Por que todo mundo gosta de ver um casal apaixonado.
Isso não parece familiar?
Não parece familiar pra vocês, nós (a capital) comprando celulares de última geração e tablets (que fazem praticamente as mesmas coisas) enquanto tem milhões de pessoas morrendo de fome, em guerras e conflitos causados por nós?
Nada disso é familiar pra vocês?
Por que nos colocamos como os mocinhos da história se é claro que somos os vilões?
Por que fazemos debates idiotas de Team Gale ou Team Peeta quando sabemos que esse romance só foi criado para provar o que eu disse la em cima de divergente? Esse triângulo amoroso meia boca só foi criado para mostrar a confusão na cabeça de uma ADOLESCENTE. Uma adolescente com os hormônios a flor da pele, confusa com a responsabilidade que carrega e perturbada por ter visto tantas mortes tão jovem. Isso serve para HUMANIZAR os personagens, nada mais.
Óbvio que eu também gosto de ver cenas fofas da Katniss e do Peeta. Óbvio que eu vou comprar produtos que não vão mudar em nada a minha vida, como o broche do tordo e miniaturas dos personagens, sabendo de todas essas mortes que andam acontecendo.
E sabe por que eu faço isso como todos vocês? Por que eu sou a capital, eu sou a vilã. E antes de pensar "Ah, mas isso nunca vai acontecer" quando ver uma distopia, pense na sociedade em que você está vivendo hoje. É tão impossível assim?

- Lua

domingo, 20 de setembro de 2015

Resenha: Perdida


Meu Deus!
Se você está agora lendo esse post é porque se interessou ou porque quer ler o livro. Se você ficou curiosa/interessada (o) compre-o e leia-o URGENTEMENTE. Mas, se você quer ler o livro, a minha pergunta é: Porque Diabos você ainda não leu?
Bem, a história do livro Perdida, é basicamente sobre uma garota, Sofia, que curiosamente entrou em um universo de dois séculos atrás de onde estava. Lá ela conhece um homem chamado Ian, que a leva para sua casa para ajudá-la com a situação em que se encontrava. Nessa casa Sofia vive momentos inesquecíveis e embaraçosos, conhece pessoas que a marcariam para sempre. Entretanto, Sofia tenta a qualquer custo saber como chegou ali e, o mais importante, como voltar. Mas não será tão simples como foi para chegar até aquela universo.

É um livro inexplicavelmente gostoso de ler, fácil e muito engraçado. É um dos tipos que nos faz refletir um pouquinho com a sua mensagem subliminar. Um daqueles que nos faz ter que catar os caquinhos dos nossos corações, e quando conseguimos, ele ainda nos faz um origami com seus restos. O bom é que o origami no final é uma flor. 
-Morena

sábado, 19 de setembro de 2015

Kaya Scodelario


O post de hoje é para falar da linda Kaya Scodelario. Que, aliás, está dando o que falar. A atriz tem a nacionalidade brasileira, e até sabe falar em português, mesmo morando na Inglaterra.
O seu primeiro trabalho na TV foi na série Skins, onde conseguiu o seu papel por um pouco de sorte, por assim dizer. Enfim, em uma entrevista super fofa que deu para o programa The Noite, no dia 18/09 desse ano, ela conta para Danilo Gentili um pouco sobre si e um pouco sobre a sua carreira. Veja só:
Antes disso, mesmo, a atriz ainda compareceu na Capricho, dando recadinho para os fãs, fazendo entrevistas e... respondendo a comentários machistas que recebemos na internet. Ela foi super fofa e feminista, veja: https://www.youtube.com/watch?v=LTjTdZSgHEE
Ela ainda deu uma entrevista falando um pouquinho sobre o The Maze Runner, filme que lançou nos cinemas brasileiros no dia 18/09/2015. Aqui está: https://www.youtube.com/watch?v=k2skPTua0Bs
Infelizmente, na entrevista que ela deu a Capricho, ela não está falando em português =(. Mas não vamos desanimar, tem mais em português para vermos!
Ela também deu uma entrevista super divertida para o Papelpop! Dê uma olhada:
A atriz recebeu tanto carinho que até chorou com a gritaria dos fãs! É muito amor!
E... aproveitando que o assunto é a Kaya, não deixa de ficar ligado no post que iremos fazer e publicar sobre os trailers e teasers das sagas que mais amamos que está aí, por vir! Ok? 
Eita Giovana, Maze Runner chegou!

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Extraordinário - R.J Palacio



Extraordinário é aquele tipo de livro que você pega para ler simplesmente por ler. Não é algo que exija extrema atenção ou grande conhecimento sobre os fatos que ocorrem ao logo do livro. É uma história bonita e simples, sem grandes reviravoltas.
                O livro é narrado, inicialmente, pelo posto de vista do August Pullman  - Auggie-, um menino que nasceu, mais precisamente com uma síndrome genética que lhe causou uma série de deformidades no rosto. Por mais que o menino tenha feito diversas cirurgias, pouco lhe adiantou. August teria que viver para sempre com o peso que carregava em seu rosto.
                Até ai a vida do pequeno Auggie já estava difícil o bastante, mas se complica ainda mais quando sua mãe decide o matricular em um colégio particular de Nova Yorke. Ser o aluno novo já é uma tarefa difícil, agora imagine ser o aluno novo com um rosto tão... Digamos diferente.
                Todos, até mesmo August, sabiam que essa seria uma tarefa difícil. Por isso, o diretor do colégio, Senhor Buzanfa, pediu para que três alunos fossem três dias antes de o ano letivo começar para conhecerem o Auggie, mostrarem a escola e serem amigos dele.
                 A história começa a se desenrolar quando August já está no colégio, lidando com o preconceito e os olhares de pena que todos lançavam para ele. Contudo, sua mais nova melhor amiga, Summer, o ajudava a “segurar a barra”.
                O livro mostra de uma perspectiva infantil, o quanto as crianças podem ser influenciáveis e maldosas, mesmo sem que percebam. No entanto, várias lições são ensinadas ao longo da história.

                Acho que quem ler não vai estar somente lendo um livro, vai estar se colocando em diversas situações e entendendo o lado certo história. Estará abrindo a mente para algo que a pessoa talvez não entenda... Algo extraordinário. 

Book Trailer:
https://youtu.be/L5Hx-yYIMlw

-Lua

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Bienal no Rio de Janeiro!

Chegamos, finalmente, com as novidades sobre a bienal que aconteceu no Rio de Janeiro do dia 3 à 13 de setembro.
Nossa equipe conseguiu estar lá por três dias para coletar as novidades para vocês! E olha, foram três longas viagens! Mas valeu SUPER a pena.

Também tivemos o imenso prazer de conhecer escritoras MA-RA-VI-LHO-SAS!
No dia 5, encontramos com a linda da Juliana Leite! Autora de Kiara, que, antigamente, era uma fanfic original do Nyah! Fanfiction. Posso dizer pra vocês com todas as palavras: Ela é uma amor de pessoa! Super carinhosa e com o sotaque mais fofo do universo! Kkkk 
Comecei a ler o livro a pouco tempo, e posso dizer que é uma história bem construída com uma escrita promissora. Pretendo fazer uma postagem/resenha sobre o livro depois. 

Uma de nós, nesse meio tempo encontrou com a autora Paula Pimenta, cujo suas obras são "Fazendo Meu Filme", "Apaixonada Por Palavras" e "Minha Vida Fora De Série". Ela é um amor, carinhosa com os fãs e atenciosa.
Logo após, conseguimos falar com a (tambores, por favor) Carina Rissi! Autora da série "Perdida", que logo lançará o terceiro livro, "Destinado" e "No mundo da Luna".





Ficamos na fila de duas e meia às seis e meia para conseguir falar com ela, e quando conseguimos quase tivemos um ataque!
Carina nos recebeu suuuuper bem, além de ter puxado vários assuntos enquanto autografava nossos livros! Ainda não acredito que isso aconteceu kk


Enquanto estávamos na fila da Carina, nos deparamos com a Babi Dewet, autora de "Sábado A Noite". Corremos para pegar o autógrafo dela e tirar uma foto. Ela foi muito simpática e nos tratou com maior carinho.
Então, como devem ter percebido, o dia cinco de setembro deu o que falar! Mas calma, ainda tem mais!
Voltamos novamente no dia 10, onde conhecemos a linda, fofa, maravilhosa, Luiza Trigo! Escritora dos  livros "Meus quinze anos" e "Na porta ao lado". Por conta da correria e da multidão que a cercava, nos contentamos em pegar os autógrafos e falar poucas coisas aleatórias. De qualquer jeito, esse pouco tempo que falamos com ela não escondeu seu bom-humor e simpatia.






Logo mais ficamos na fila para conversar com a diva da Bruna Vieira, autora de "Depois Dos Quinze", "De Volta Aos Sonhos", "A Menina Que Colecionava Borboletas", "Onde Tudo Começou" entre outros. Mas infelizmente, tivemos que ir embora um pouco cedo nesse dia e não chegamos a encontrá-la.  😞
Voltamos novamente dia 13, último dia da bienal! E meu Senhor, nunca corremos tanto! Fomos as terceiras pessoas a chegar lá, com a bienal ainda vazia. Quase madrugada e um frio de congelar! Pensei que nunca passaria por esse tipo de coisa no Rio De Janeiro. Pegamos uma hora de chuva, o que resultou em uma gripe maravilhosa (-q) e corremos uma maratona para pegar as senhas. Com tudo isso, ainda pegamos um lugar mediano e ficamos das onze a duas e meia para conseguir encontrar as divas, maravilhosas, perfeitas, autoras de "Um ano inesquecível"! Bruna Vieira (conseguimos, afinal kk), Thalita Rebouças, Babi Dewet e Paula Pimenta!
Posso dizer que além de serem super simpáticas, também são completamente loucas! Kkkkk
Extremamente extrovertidas e engraçadas! Passaram metade do tempo cantando a musiquinha da pipoca, mas afinal de contas, são uns amores!











Não pudemos ficar muito tempo, pois tínhamos outro compromisso no pavilhão verde, mas o temo que passamos com elas foram completamente incríveis!
Depois, tivemos que voar para a conexão jovem para conseguir alcançar as autoras de "O reino das vozes que não se calam" e "O mundo das vozes silenciadas", Sophia Abrahão e Carolina Munhóz, que, apesar de estarmos hiper atrasadas, foram super compreensivas e simpáticas. Elas foram embora e nós acabamos ficando por lá mesmo, para o bate-papo com as autoras de "Um ano inesquecível"!


Logo vamos postar a entrevista!
Essa foi definitivamente a melhor bienal que nós já tivemos o prazer de presenciar.
Realmente, o preço de alguns livros deixaram a desejar, mas até que não foi tão mal. Por exemplo, na Editora Record havia um box custando R$75,00, já o preço normalmente é de 85 a 100 reais. Se soubesse procurar, com certeza conseguiria pagar algo com uma promoçãozinha de 10 a 30%.
Esperamos que mais eventos como esse aconteçam, vamos voltar com as postagens do blog e retomar o nosso trabalho! Acho que essa bienal tenha sido um bom "up" para o blog voltar à ativa, afinal, agora temos vários livros novos para comentar e compartilhar com vocês!
Não deixem de acompanhar o blog e curtir a página. Compartilhem as postagens em redes sociais e divulguem, por favor. Sua ajuda é muito importante para a visibilidade do blog!
Um beijo, esperamos que tenham gostado da postagen, e se você esteve presente em algum dia dessa bienal, compartilhem conosco suas experiências! - Lua e Morena.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Clichê - Livros e fanfics

É muito fácil de se encontrar livros e fanfics (fics) clichês, o que não é muito agradável. Pelo menos, para mim.
Não é fácil criar um bom enredo, usar um método de escrita promissor ou até mesmo divulgar sua  fanfic, e muitas vezes, coisas clichês tendem a ter mais leitores e menos trabalho, o que faz os escritores optarem por escrever histórias assim.
Mas afinal, o que é o clichê? e como fugir disso?
A "receita clichê" não é nada difícil meus amigos, vocês mesmos podem citar bilhões de histórias que vem a cabeça quando ouvem essa palavra.
Existem vários tipos de clichê, e vou mostrar alguns aqui para vocês:

1- Clichê Emo-gótica-rockeira-fofa-simpática-revoltada.
Esse tipo é um dos mais conhecidos, quando a protagonista é tudo isso que citamos acima, além de fazer um intercâmbio para o exterior, conhecer um boy-magia, odiar ele nas cinco primeiras linhas e na décima estarem no hospital esperando ela ter um filho dele. O que entra em outro quesito, conhecido como romance Flash; é o tipo de amor que demora uns dois parágrafos para surgir ( geralmente de um total desconhecido).

2- Clichê Melhores-amigos-que-se-amam
Esse também é bem comum. Podemos lembrar do livro/filme "Simplesmente acontece" quando falamos desse tipo de história (Que não posso deixar de comentar o fato de a Lily Colins ter arrasado no papel, farei uma postagem sobre isso mais tarde). É aquela história básica de dois melhores amigos que se conhecem desde sempre e de repente, quando um deles (que até então era um perfeito exemplo do personagem "Tábua de passar", ou seja, personagem sem corpo nenhum.) começa a ficar gostoso(a) e ele(a) começa a "perceber o quanto o(a) amava". 

3- Clichê Bad-boy + Bad-Girl
Como o nome já diz, o romance entre um bad-boy (que todos conhecemos como "cara gostoso, capitão do timede futebol que fuma, usa drogas e não está nem ai para a vida") e a famosa bad-girl (mais conhecida como Isabelle Lightwood kkk). Esse clichê envolve esses dois tipos de personagem que só arrumam confusão e geralmente, se detestam no inicio, até um deles tirar a camisa.

4- Clichê Bad-boy + Nerd-Excluída
Quem nunca leu uma fic/livro em que a protagonista é uma nerd, excluída da sociedade que sofre bulyng na escola (Mais conhecida como Hermione Granger) e por algum fator não explicado do universo, o garoto mais popular da escola começa a se apaixonar por ela? Aqueles típicos "porquês" ficam vagando no universo dessa fics. Por que ela sofre bullyng? Por que ele se apaixona por ela?  Por que ela se apaixona por ele? Por que sempre tem aquela patricinha metida cheia de fogo querendo separá-los? Essas são perguntas que todo Ficwriter gostaria de saber.

5- Clichê garota-nova-da-cidade
História contendo apenas: uma garota que acaba de se mudar, o garoto mais disputado da cidade, amor (ou interesse) a primeira vista e algo sobrenatural.

Enfim, esses são alguns exemplos básicos de histórias clichês. Mas vamos ao segundo tópico:
Como fugir do clichê? 

Que os Deuses do universo alternativo te respondam essa pergunta! Por que, sinceramente, é impossível!
Todos querem tanto fugir do clichê que acabam criando novos clichês e acba que tudo vira um clichê. Você pode constatar isso lendo qualquer saga de livros famosa. 

Instrumentos mortais: Clichê nº 4. Clary, que inicialmente é uma garota comum, um tanto nerd, fã de quadrinhos e pintura, se apaixona por Jace, o bad-boy da história que tem um amor não correspondido pela morte (podemos constatar isso nas 974569247561037560 vezes em que ele se meteu em confusões em prol de arriscar sua vida). Mas logo depois, seguimos com o clichê nº2, onde Simon Lewis se mostra apaixonado por Clary, que em alguns momentos, corresponde (tropa de elite literária! Clary pega um, pega geral)

Crepúsculo: Clichê nº 5. Bela Swan é a garota nova na cidade, que logo de início mostra interesse por Edward Culen, o garoto mais disputado da cidade que magicamente se apaixona por ela. Não podemos deixar passar o fato de ele ser um vampiro.

Entre várias outras sagas. Isso que dizer que essas histórias sejam ruins? ÓBVIO QUE NÃO! 
Como eu mesma disse: Não existe história ruim, existe história mal desenvolvida.
Quer dizer que essas histórias são mal desenvolvidas? A grande maioria não, mas não quero citar nomes.
Um pouco de clichê sempre é bom, afinal, nenhum leitor é tão "V1D4 L0K4" ao ponto de arriscar ler uma história totalmente fora dos padrões em que estão acostumados. Mas sempre tem que ter o "Plim".
O "Plim"da história é algo surpreendente, para quando o autor menos esperar, prendê-lo ainda mais. Por exemplo, em Crepúsculo, quando você começa a pensar que vai ser só mais um clichê de adolescentes, tem a revelação de que Edward é um vampiro.

Cada autor tem um jeito, uma história, uma escrita. Não quer dizer que um seja melhor que outro (menos a J.K kkk brincadeira), mas temos que aprender a ver as qualidades de cada um. 

Espero ter ajudado, beijos.
-Lua